sábado, 29 de maio de 2010

Esperando contra a Esperança

Esperança é uma palavra que indica a certeza emocional de que resultados positivos relacionados à vida de uma pessoa hão de acontecer, mesmo que as evidências ao redor digam ao contrário. Para algumas pessoas, é um profundo desejo de que a felicidade venha a acontecer, e não é errado ter esperança, mesmo em momentos turbulentos da vida. Paulo comenta em Coríntios 13 que a esperança faz parte do Reino de Deus, acompanhando a fé e o amor.

No livro de Jeremias, este sentimento não é diferente. O profeta recebeu as mensagens de Deus, e alimentou a esperança de que seu povo fosse se arrepender e evitar o julgamento que os aguardava, mas esta esperança foi frustrada porque Israel preferiu permanecer desobedecendo a Deus.

Jeremias, em suas lamentações, mostra a tristeza que teve pela queda de Jerusalém. No capítulo 3, chega a dizer: "Então disse eu: Já pereceu a minha força, como também a minha esperança no Senhor", Lm 3.18. Há pessoas ao lerem esse verso de Jeremias, reprovam o profeta por imaginarem que ele passou por uma aparente falta de fé e confiança em Deus, mas este não é o caso. Deus não reprovou Jeremias por escrever esse verso, pois compreendia a dor do profeta. Essa era a dor de quem viu sua mensagem sendo rejeitada, e viu também o resultado da rejeição à Palavra de Deus.

Mesmo o apóstolo Paulo passou por uma situação parecida em Atos 27, por ocasião de sua viagem a Roma. O navio em que estava sendo transportado foi apanhado em uma grande tempestade, e Lucas descreve nestes termos o acontecimento: "E, não aparecendo, havia muitos dias, nem sol nem estrelas, e caindo sobre nós uma não pequena tempestade, fugiu-nos toda esperança, porém, a leitura do texto, veremos que o Senhor se encarregou de lidar com essa perda de esperança: um anjo apareceu a Paulo, confirmou-lhe a promessa de Deus de levá-lo a Roma e garantiu a preservação de todos os que estavam no navio. Paulo nos mostra que, quando se vai a esperança, Deus age por meio da fé. "Porque creio em Deu que há de acontecer como assim me foi dito", At 27.25. O mesmo se deu com Jeremias: "Disto me recordarei no meu coração; por isso tenho esperança. As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos; porque a suas misericórdias não tem fim", Lm 3.18, 21-22. A esperança de Jeremias baseou-se no fato de que o exílio era menos do que o povo realmente merecia por seus pecados, e que era um castigo temporário, pois Deus traria de volta seu povo do exílio.

Esse entendimento reacendeu a esperança de Jeremias. Se não fossem as misericórdias do Senhor, o povo teria sido totalmente destruído.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Jeremias luta contra o falso profeta

Os profetas sempre tiveram destaque nas historia bíblicas Abraão, Moises Samuel, Elias, Elizeu são nomes que sempre recordamos como participantes do ministério profético. Mas a nação de Israel flertou com falsos profetas, aqueles que não foram enviados pelo Senhor e que não tinham a mensagem que Deus queria que trouxessem. E sempre que os falsos profetas serviam como ponto de referencia para a nação, o povo se desviava dos caminhos do Senhor, e era julgado por causa de seus pecados e por ter acreditado em mentiras.

O falso profeta Hananias. Jeremias estava na Casa do Senhor, quando o profeta Hananias se aproximou e profetizou que depois de dois anos, Deus quebraria o julgo de Nabucodonosor e traria todos os utensílios de volta pra o templo. Esse era o desejo do povo, essa profecia caia bem naquela situação, pois a Babilônia era uma real ameaça á liberdade dos israelitas. Hananias ainda tomou o jugo que estava no pescoço de Jeremias e o quebrou, para demonstrar a ênfase do que estava falando. O jugo que Jeremias usava servia como exemplo para demonstrar o que Deus faria com Israel, colocando-o sob jugo de Nabucodonosor (Jr. 28.13-14). Sua intrepidez convenceu seus espectadores, e fez com que Jeremias fosse embora.

A resposta de Jeremias. Jeremias era um profeta de Deus, mas diante de uma falsa profecia, citou o que a Lei de Moises, que indicava que o cumprimento da profecia indicava que ela tinha vindo de Deus, e que o profeta fora enviado por Deus. A única forma de identificarmos se uma profecia é falsa ou verdadeira é examinando-a sob a ótica da Palavra de Deus. Essa foi a atitude de Jeremias, e deve ser a nossa.

Falsos profetas em nossos dias. Como nos dia de Jeremias, ainda hoje temos falsos profetas em nosso meio. Evidente que, como pentecostais, cremos que na contemporaneidade dos dons espirituais, e isto inclui o dom de profecia. Entretanto, é necessário que, como Jeremias confrontemos a mensagem transmitida pelos profetas com a palavra de Deus. Não se trata de duvidar do dom profético – pois é bíblico e necessário na igreja – e sim de zelar para que um presente de Deus não seja mal utilizado e corrompa a congregação. Deus tem seus profetas hoje, mas aqueles que se usam em nome do Senhor estão brincando com o que é sagrado e trarão juízo pra si mesmo.

O fim do falso profeta. Deus ordenou a Jeremias falasse com Hananias que este morreria naquele mesmo ano. O motivo “ Não te enviou o Senhor, mas tu fizeste que este teu povo confiasse em mentiras “, Jr. 28.15. Deus, naquele mesmo ano, lidou com o profeta mentiroso, de forma que nunca mais proferisse mentira no templo.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Jeremias condena os falsos

Deus dá muita importância para a liderança em sua igreja, em sua igreja, e quando os líderes são contaminados, o rebanho segue pelo mesmo caminho. Esse foi o exemplo na história recente
em Israel: Manassés, da descendência de Davi, aproveitou a liderança que tinha e conduziu o povo
á idolatria recente em Israel: Manassés, da descendência de Davi, aproveitou a liderança que tinha
e conduziu o povo á idolatria, e esta resultou no exílio pois o povo não a abandonou.Esta é a lição que
Deus mostra a Jeremias no início do capítulo 23: aqueles que pastoreiam ou cuidam do rebanho devem
faze-los de forma que as ovelhas sejam tratadas como ovelhas do Senhor.
Dispersaram as ovelhas.Ovelhas são animais sem senso de direção, o que faz delas alvos fáceis
de animais selvagens, pois caso venham se perder, não saberão como retornar ao aprisco. Jesus certa vez
cantou a parábola da ovelha perdida,que só foi resgatada pela resoluta insistência dos pastor em procurá-la.
Os pastores do tempo de Jeremias perderam o senso de responsabilidade diante de Deus e fizeram com
que as ovelhas ficassem sem orientação.
Afugentaram as ovelhas. não bastava aos maus pastores dispersarem as ovelhas. Sua maldade
fez com que ainda permaneciam próximas fossem afugentadas, como se fossem seres indesejáveis.
Imagine a cena vista sob a perspectiva de Deus: não apenas uma, mais varias ovelhas tentando retornar
ao aprisco e sendo enxotadas pelos pastores que deveriam correr até elas e oferecer-lhes abrigo, comida
e proteção. Não é preciso dizer que isto irritou ao senhor profundamente: " Ai dos pastores que destroem
dispersam as ovelhas do meu pasto, diz o Senhor " , Jr. 23.1. Pior que negar direção ao rebanho é fazer
correr as ovelhas que estão em perigo.
Não visitaram as ovelhas. O pastor não pode se limitar a visitar o crente quando este se afasta
da congregação mas deve fazer visitas rotineiras , para ver como está o estado do rebanho. Esta é uma
obrigação dos líderes, pois visitando as ovelhas o pastor pode saber como estão, o que passam, como
estão as relações familiares e motivos de oração. Certas lutas só são conhecidas após umas visita a um lar
necessitado.
O que Deus irá fazer. Deus não se limita a julgar os maus pastores, mas diz que Ele mesmo recolheria
o resto das suas ovelhas que haviam sido afugentadas para outros lugares, faria com que frutificassem e
lhes daria pastores responsáveis. Isso porque Deus é o maior interessado em sua obra e em suas ovelhas.
Há os pastores chamados e os chamados pastores, e o Senhor conhece na liderança quem é quem.
Ele deu pastores a Igreja, que devem cuidar do rebanho não como se fossem seu, mas do Senhor, e é isso
que é esperado deles.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

50 anos!!!! Assembleia de DEUS - Setor 19

Caros leitores, nesta ultima semana o Setor 19 - Guarulhos, comemorou-se 50 anos de conquistas.

Que semana abençoada foi esta!!!! Maravilhosa!!!!

Difícil até mesmo de apresentar adjetivos para estes dias, mas acho que podemos resumir em:

TODA HONRA, GLÓRIA, LOUVOR, PODER E ADORAÇÃO AO ÚNICO E SUPREMO DEUS.

Parabéns!!! ao nosso Pr. José Wellington Júnior.

E claro aos Coordenadores que simplesmente foram BRILHANTES!!!.

Ouvimos nesta semana mensagens de impacto sobre as nossas vidas, a mensagem do Pr. Elienai Cabral, soa aos nossos ouvidos até agora, "vinho e véu".

Amados, alguém lá atrás semeou uma palavra de DEUS sobre a vida de alguém, que chegou em Guarulhos e decidiu que ali naquela cidade deveria ser semeado a palavra de DEUS, alguém com visão, desejo, esperança e amor pelas almas. Tenho a certeza de que por mais que este abençoado pudesse dimensionar o quanto aquela pequena semente plantada poderia ser grande, não conseguiu alcançar o que realmente DEUS fez para esta cidade.

Como o Pr. Elienai Cabral disse em uma de suas mensagens, DEUS é especialista em loucuras.

Ficamos com esta frase e mergulhamos na loucura divina, sem esperar que nada do que penso, imagino, dimensiono ou planejo irá acontecer, mas a certeza de que esta loucura é poder de DEUS para as nossas vidas.

sábado, 1 de maio de 2010

Jeremias intercede pelo povo

Jeremias ensina uma lição valiosa: Não basta se profeta. É preciso se uma pessoa de oração e interceder por aqueles a quem ministramos. Quando intercedemos, oramos a Deus pelas pessoas que nos cercam ou por aquelas que necessitam de oração sem que estejam dentro do nosso círculo de amizade ou convívio. Orar de forma intercessória indica que entramos na presença de Deus para suplicar por outras pessoas, e que naquele momento, não somos o alvo de nossas próprias orações. Jesus, antes de ser levado para a cruz, orou intercedendo pelos seus discípulos e por todos os que ainda ouviriam a sua mensagem, dando-nos o exemplo sobre este tipo de oração e a sua continuidade em nossos dias.

Uma ordem diferente vinda de Deus. Deus ordenou a Jeremias que falasse ao povo sobre seus pecados, mas deu uma ordem inusitada ao profeta: "Tu, pois, não ores por este povo, nem levantes por ele clamor ou oração, nem me importunes, porque eu não te ouvirei", Jr 7.16. A impressão que temos é a de que Deus queria julgar seu povo, e que não desejaria salvá-lo. Em outra ocasião, Deus torna a repetir esta ordem a Jeremias (Jr11.14). Nesta passagem, fica mais claro o motivo pelo qual Deus rejeitaria a oração intercessória do profeta: o mal do povo de Israel. Nada pode escapar do conhecimento do Senhor, e isso inclui nossas orações antes mesmo que a façamos. O que devemos levar em consideração nesses casos em que Deus se negou a ouviras orações de Jeremias refere-se à iminencia do julgamento que estava por vir. Uma terceira vez Deus diz a Jeremias: "Ainda que Moisés e Samuel se pusessem diante de mim, não seria a minha alma com este povo de Israel no deserto, quando eles se rebelavam contra Deus e demonstraram incredulidade quanto às promessas do Senhor. E Samuel intercedeu pelo povo ao Senhor na terra prometida, quando os inimigos do povo de Deus tentavam destrui-los. E em ambos os casos, o Senhor ouviu seus servos. Deus está mostrando ao profeta Jeremias que a oração, no caso do povo de Jerusalém, era tardia, e que não faria o mesmo efeito que o juízo de Deus no sentido de corrigir os israelitas e transformá-los. Apenas uma correção radical faria efeito no coração daquele pov0.

O caso descrito acima é especifico, e de forma alguma Deus deseja que deixemos de orar uns pelos outros. Deus ainda procura pessoas como Jeremias, dispostas a falar sua Palavra e orar por aqueles que necessitam. Nos capítulos 14 a16 de João, encontramos 5 vezes Jesus nos desafiando a orar e receber respostas de nossas orações (Jo 14.13-14; 15.7; 16.23-24). Será que Jesus seria tão enfático em suas palavras se Deus não tivesse realmente interesse em nos responder? ´E a vontade de Deus que oremos sempre, em qualquer situação, e que tenhamos respostas para nossas orações.