sábado, 19 de fevereiro de 2011

Quando a Igreja de Cristo é perseguida.

Paulo aparece perseguindo a Igreja do Senhor. A primeira vez em que Paulo é citado em Atos é apresentado como um moço sob cujos pés deixaram as roupas de Estevão enquanto ele era apedrejado (At. 7.58). A segunda vez mostra que ele era uma das pessoas que consentiu na morte de Estevão, um dos diáconos da Igreja de Jerusalém (At 8.1). E a terceira vez, apresenta Saulo assolando a Igreja, entrando nas casas dos crentes e prendendo, arrastando, homens e mulheres que seguiam a Jesus. Lembrando-se dessa época em sua vida, em um discurso ele comenta: "E, castigando-as muitas vezes por todas as sinagogas, os obriguei a blasfemar" , At 26.11. Warren Wiersbe diz que " o verbo 'assolar' nesse caso descreve um aninal selvagem despedaçando a vitíma". Saulo era realmente uma pessoa envolvida de tal forma no judaísmo que, apesar de toda sua erudição, não conseguia enxergar em Jesus o cumprimento messiânico do Antigo Testamento.

O Evangelho em Samaria. É sabido que samaritanos e judeus não tinham relações amistosas há séculos. Por ocasião da invasão assíria, em 722 aC., houve muitos casamentos com estrangeiros, de forma que o sangue puro judey foi contaminado, e os samaritanos eram considerados inferiores pelos judeus. Basta dizer que "...descendo Felipe a Samaria..." é uma forma de mostrar como os judeus pensavam: Samaria ficava ao Norte de Judéia, e não ao Sul, mas para o judeu devoto, quem ia para Jerusalém subia, e quem ia para Samaria, descia! Mas foi nesse lugar que Deus operou maravilhas pelo ministério de Felipe, e que deu prosseguimentom ao plano de evangelização da humanidade.

Apesar da rixa entre judeus e samaritanos, vemos nos evangelhos encontros de Jesus com samaritanos. Jesus curou certa vez dez leprosos, mas apenas um retornou para agradecer, e era samaritano (Lc 17.11-19). Jesus conversou com uma mulher samaritana em plena luz do dia, algo inimaginável para os padrões daqueles dias. Não podemos esquecer que os samaritanos também aguardavam o cumprimento da esperança messiânica (Jo 4.25), e que reconheceram em Jesus o Messias.

Quando a perseguição em um local Deus abre portas em outro. A perseguição atingiu seu apíce em Jerusalém, mas o Evangelho não deixou de ser propragado. Ao passo que Estevão, um diácono, foi apedrejado por sua fé, Deus enviou Felipe, outro diácono para Samaria, e fim de que ele pudesse pregar aos samaritanos. A mensagem do Evangelho foi aceita pelos samaritanos. Deus não está limitado às perseguições humanas. Além de providenciar grandes livramentos para seus servos em Jerusalém, Deus fez com que os vizinhos samaritanos ouvissem e exprementassem o Evangelho também.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

O Professor e a escola dominical. (Parte VI)

IV. Jesus como exemplo de professor

O Mestre do professor é o Senhor Jesus - O Mestre dos mestres. Para o professor eficaz no ensino, precisa seguir de perto os passos de seu Mestre. Vejamos alguns pontos sobre Jesus como Mestre.

A. Jesus conhecia a matéria que ensinava. A passagem de Lucas 24.27 faz menção ao maior estuo biblíco da história: abarcou o período de Moisés a Cristo. (E, tão grande estudo foi dirigido para uma classe de 2 alunos!) Através dos Evangelhos vemos, por suas citações das Escrituras, como Jesus conhecia o Livro Sagrado.

B. Jesus conhecia seus alunos. Tanto eles endavam com Jesus, como os visitava. Os ensinos objetivos e ilustrados do Mestre, bem como seu modo de proceder para com eles, demostravam que Jesus os conhecia bem. (Ver Mateus capítulo 13, Lucas 15.8-10; Joãp 21, etc.)

C. Jesus reconhecia o que havia de bom em seus alunos. (Ver João 1.47). O professor jamais deve apresentar-se á sua classe com ares de superioridade, com aspecto dominante. Paulo, com toda a sua grandeze, reconhece as qualidades dos seus irmãos na fé e cooperadores (Rm cap. 16; Fp2.20-25)

D. Jesus ensinava as verdades bíblicas de modo simples e claro. Exemplos. Lucas 5.17-26; 13.3; João 14.6. Ele tomava as ocorrências comuns da vida, conhecidas de todos, para ensinar as verdades eternas de Deus. (Ver Mateus 9.16; 11.16.)

E. Jesus variava método de ensino conforme a ocasião e tipo de ouvintes. Às vezes ele usava método de perguntas, o ilustrativo, o de discussão, preleção, tarefas, leitura, etc. Com a mulher samaritana, usou o método de perguntar; com os discípulos a caminho do Jardim das Oliveiras, usou o de preleção.

F. Jesus ensinava através de seu exemplo, isto é, sua vida de obediência. (Lede João 13.15; Atos 1.1; 1 Pedro 2.21)

G. Jesus sabia o que ia fazer (Jo 6.6). O professor da Escola Dominical deve saber o que vai ensinar a seus alunos, quando diante da sua classe.

H. Jesus ensinava com graça. (Lc 4.22). É a graça divina na vida do professor que torna a sua aula realmente eficaz e de efeito duradouro para a glória de Deus,

I. Jesus ensinava com autoridade e poder divinos (Lc 4.36). Só aos pés do Senhor em oração e comunhão com Ele é que o professor obtém autoridade e poder divinos renovados em sua vida, para ensinar na casa de Deus.

A assistência social

Esta lição trata acerca da necessidade de se ter um grupo na Igreja que cuide de questões atreladas à assitência social. Este grupo, já mostrado no Novo Testamento, é formado pelos diáconos.
Os crentes já tinham comnhunhão. Já patilhavam de seus bens uns com os outros, a fim de que ninguém passasse dificuldades. Como disse Mathew Henry, pastor do século 17, ''Eles comiam juntos (v.16) para que os que tivessem muito pudessem repartir suas posses, e, assim se livrarem das tentações da abundância; e os que tivessem pouco recebessem uma porção maior, e, então, se guardassem das tentações da pobreza'' (comentário Bíblico Mathew Henry, vol 2, CPAD, pág. 25). Mas como o crescimento da Igreja, tanto em número de pessoas quanto em necessidades, fez com que um ministério muito importante fosse criado: o diaconato. Para que uma pessoa exercesse este ministério, precisave ter as características que destacaremos.
Boa reputação. Uma pessoa de má fama na comunidade jamais deverá ser escolhida para a assistência social.
Ser cheio do Espírito Santo. O fato de trabalhar com a assistência social na congregação não isenta o diácono ser cheio do Espírito Santo. Precisamos ser cheios do Espírito não apenas para estar no púlpito, mas para todas as horas de nossa vida, no santuário e fora dele.
Ter sabedoria. O trato diário com as pessoas necessitadas exige sabedoria, pois os conflitos acompanham qualquer relação humuna. Os diáconos devem ser pessoas sábias sempre.
Anos mais tarde, Paulo recomendaria a Timóteo (1Tm 3.8-10) que outras características fossem observadas naqueles que serviam a mesa:
Sejam honestos. Honestidade implica honradez, integridade.
Não de língua dobre . O diácono não pode ter duas palavras diferentes sobre o mesmo assunto. Isso indica que é preciso falar de uma forma apenas, e viver de acordo com ela.
Não dados a muito vinho. Isso representa a necessidade de não estar embriagado, de manter uma vida centrada e equilibrada, sem se deixar levar por vícios.
Não cobiçosos de torpe ganância. A cobiça pode acabar com um ministério, pois a pessoa sempre vai desejar algo que outra possui.
Guardando o mitério da fé em uma pura consciência. A fé não pode ser acompanhada por uma consciência contaminada.
E também estes sejam primeiro provados, depois sirvam se forem irrepreensíveis. Não podemos admitir uma pessoa a qualquer seja admitida em um ministério sem que ela seja, primeiramente, provada, e a seguir, possam exercer a função que foram chamadas.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

O Professor e a escola dominical. (Parte III)

III. O professor e a apresentação da lição.

A. Chegue cedo! Pelo menos 10 minutos antes da hora de começar a reunião da Escola Dominical.


B. Antes do estudo da lição, o secretário da classe cuidará das seguintes providências preliminares.
- Arrumação da sala.
- Apontamentos da classe, conforme o sistema de registro adotado.
- Boas-vindas aos visitantes
- Cumprimentos aos aniversariantes
- Matrícula dos novos allunos (usando o CArtão de Matrícula)


C. Etapas da lição diante da classe (50 minutos)
1. Introdução da lição ......................... 3 minutos
- É o ponto de contato com a classe. O fato utilixao para introduzir a lição deve ser bem apropriado.
- Oração. Ore ou convide um aluno pra fazer a oração.
- Boas vindas.
- Prender a atenção dos alunos.
- Introduzir o assunto da lição e seu relaciomento com as demais lições da série em estudo.
2. Exploração da lição .......................... 30 minutos.
É o corpo da liçao ou aula, segundo o esboço preparado.
3. Verificação da lição ........................... 5 minutos.
É a recapitação dos pontos e verdade básicas da lição, seguida de perguntas e respostas.
4. Aplicação da lição ............................. 7 minutos.
Uma das partes mais importantes da lição. O conhecimento pessoal adquirido pelo aluno não será eficaz se não for aplicado. Seu valor vem da sua utilidade imediata ou remota, quando aplicada pela pessoa que a obteve.
É a aplicação das verdades bíblicas ensinadas à vida e necessidades dos alunos, bem como aos tempos atuais.
A aplicação da lição, corresponde digamos, ao apelo na pregação.
5. Encerramento da lição .............................. 5 minutos.
É a entrega das tarefas e atividades, avisos sobre trabalhos especias da igreja, etc.
Controle seu tempo! O professor dispõe de apenas 50 minutos para tudo isso, mas se ele souber dosar o tempo, este será suficiente.
A apresentação da lição como exposta acima, aplica-se às classes de acima 12 anos. Abaixo dessa idade a apresentação é diferente, havendo constantemente, mudança de atividade escolar, com mudança de métodos de ensino, é óbvio para ganhar-se ATENÇÃo e mater vivo o INTERESSE do aluno. É da maior importância aqui o emprego de meios auxiliares de ensino, dando colorido, dimensão e sentido às lições.

D. A linguagem do Professor.
Grande número de pessoas têm falado em suas carreiras, inclusive no ensino, devido a dificuldade no falar, em exprimir-se de forma adequada.
A arte de falar torna a palavra, entre outras coisas, correta e expressiva.
- Correta. Pronúncia perfeita, com articulção completa de todos os sons que compõem a palavra. Evitar corrigir defeitos de pronúncia.
- Expressiva. Tradução perfeita de idéia que queremos exprimir. A expressão implica em entonação, pontuação e escolha de palavras. A entonação torna a voz agradável e elegante, mesmo vigorosa. A pontuação aclara o sentido, facilitando a compreensão. A escolha das palavras exatas faz com que o ouvinte compreenda claramente o que queremos dizer-lhe.
O professor deve entãp cuidar de tornar as suas palavras CORRETAS e EXPRESSIVAS. A linguagem revela muito a personlidade do indivíduo.
Uma fala perfeita dá prazer ao ouvido, mas o falar errado, seja na entonação, na pronúncia, na pontuação, ou na escolha das palavras, cansa o ouvintes, e o auditório todo só acerta dizer:"amém", não em sinal de satisfação, mas ancioso que o preletor pare.
A expressão oral prfeita, impõe-se e dá destaque, mesmo que orador seja modesto e humilde. É um prazer ouvir alguém falar corretamente, com expressão e graça. Em Juízes 12.2-7, temos um caso em que 42.000 homens morreram por causa de má pronúncia. Hoje em dia muitos "matam" suas ouvintes da mesma maneira... O professor tem que cuidar da linguagem, porque ele utiliza dela quase todo o tempo da aula. (Ver os seguintes textos: Pv 15.1; 16.24; Ct 5.16; 1Co 14.8-9.)
A linguagem do professor, quanto ao vocabulário, deve ser comum entre a ele e a seus alunos.

A disciplina na Igreja.

A palavra disciplina tem pelo menos quatro significados: segundo o Dicinário Aurélio, pode ser o conjunto de regras que existem para que se mantenham a boa ordem em grupo social. Disciplina também é a boa ordem resultante da observância desses oreceitos. Disciplina ainda é definida como cada uma das matérias ensinadas nas escolas, e finalmente, a correção exercida em um caso de desvio ou quebra de um preceito.
O obejetivo da disciplina é orientar e evitar que o erro se torne a ser repetido. Quando falamos acerca dela, não estamos corroborando a utilização de violência ou tramento desumano para convencer um criança, ou um idoso, mas orientá-la, explicando-lhe o motivo pelo qual é necessário que ela seja disciplinada (Pv 6.23). Outro objeitivo da disciplina é mostrar às pessoas, independente da idade, que todas as atitudes trazem consequencias, e que estas nem sempre são prazerozas. A falta de disciplina pode levar à morte (Pv 15.10). Isto tem um princípio: uma pessoa não pode ser plenamente amadurecida se não for ensinada a conhecer os seus limites. Ela precisa entender que não pode fazer o que bem entender com sua vida, e que há consequencuas para todos os seus atos.
Pitágoras, um filósofo e matemátio grego, disse " Eduque as crianças, para que não seja necessário punir os adultos". Disciplinar é, antes de tudo, ensinar, para depois cobrar o que foi ensinado. Tem-se por objetivo evitar que um erro seja repetido (e visto não se faz sem se passar tempo e demonstrar amor!) Uma pessoa sem discilina não consegue entender seus próprios limites, nem a consequência de seus atos. "O que retém a sua vara aborrece a seu filho, mas o que o ama, a seu tempo, o castiga", Pv 13.24.
O que Deus espera quando nos disciplina? " tolo despreza a correção de seu pai, mas o que observa a repreensão prudentemente se haverá", Pv 15.5. Quando exerce a disciplina para com o seu povo, Deus espera que possamos ser corrigidos de alguma falha ou pecado que estejamos comentendo. Não há registros na Bíblia de que algum ato de disciplina por parte de Deus tenha sido feito de forma excessica, ou sem motivo. " Porque o Senhor corrige o que ama e açoita a qualquer que receber por filho", Hb 12.6. Deus espera que reajamos à disciplina como filhos. De que forma ? Acatando-a! A diferença bíblica n que tange à filiação, apresentadas na Carta aos Hebreus, não é o sangue que corre nas veias ou sobrenome que se tem por herança. A diferença reside na forma como tratamos a discilplina de que somos alvo: " Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque filho há a quem a pai não corrija?", Hb 12.7. E termina a adivertência: "Mas, se estais sem disciplina, da qual todos são feitos partipantes, sois, então, bastardos e não filhos", Hb12.8.