sábado, 28 de janeiro de 2012

As Bençãos de Israel e o que cabe à Igreja

Este tema precisa ser abordado com cuidado, pois, em nossos dias, é comum que algumas pessoas desavisadas tomem um verso bíblico em particular, e de forma bem isolada, e entendam que o conteúdo dele é para si. Entendemos que não é facil distinguir que tipos de bençãos foram destinadas apenas para Israel, e quais podem ser estendidas para a Igreja, hoje composta majoritariamente por gentios. Falta equilíbrio de muitos intérpretes que sobem nos púlpitos e despejam nos auditórios o resultado de interpretações equivocadas, dando um sentido à Palvra de Deus que o próprio Deus não tinha intenção de transmitir. Para que isso não aconteça, devemos observar os seguintes critérios: Grande parte das benção destinadas a Israel dependiam da guarda da Lei de Deus e da obediencia a ELE. Nem tudo o que foi prometido por Deus a Israel era unilateral, ou seja, Deus faria independente de o povo obedece-Lo. Na verdade, a maioria das promessas dependia de uma obediencia a Deus e temor para com Sua Palavra. Sem esses elementos, muitas das bençãos não seriam derramadas. Eram bençãos condicionadas, ou seja, dependiam de atitudes humanas para receberem a retribuição divina. Deus abençoa o Seu povo. É certo que a Bíblia, em o Novo Testamento, dá mostra de que Deus tem a pretensão de nos abençoar: "Amados, acima de tudo, faço votos por tua prosperidade e saúde, assim como é próspera a tua alma. 3 Jo 1.2". A idéia de uma vida abençoada não se restringe ao Antigo Testamento, mas é preciso observar que o enfoque do Novo Testamento não é prosperidade, e sim a manisfestação do Senhor Jesus, Sua obra para a nossa salvação e os fatos relacionados aos acontecimentos do primeiro século de vida da Igreja. Se observarmos com cuidado o Novo Testamento, no tocante à vida na Igreja, com suas praticas e desafios, veremos que há mais referencias para que tomemos cuidados com as riquezas do que o incentivo à busca delas. " Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscencias loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e reína. 1 Tm 6.9". "Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos. 1 Tm 6.17". O Novo Testamento nãop motiva a busca ter em detrimento do ser, e o próprio Paulo, apóstolo dos gentios, mostrou que sabia equilibrar a relação entre ter pouco e ter muito. Portanto, mais que deejar ter muito, é preciso saber administrar o que já se tem lembrando-se de que Deus concede Suas bençãos, mas não para que não sejamos altivos e dependamos do dinheiro. E quem abençoa não é odinheiro nem a posse dele, e sim o próprio DEUS. - Revista Ensinador Cristão - Pag, 38Ano 13 - número 49.