quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

1º Encontro dos Diáconos e Cooperadores da AD Belém - Setor 19 Guarulhos

Orientação, instrução, graça, unção e poder de Deus!
Palestrantes:
Pr. José Wellington Junior - Pastor Setorial
Pr. Anísio Batista Dantas - co-Pastor Setorial
Pr. Josanias Junior - Coordenador do Evento
Pr. Samuel José
Pr. Alexandre Junior
Pr. Anísio Batista Dantas Palestra ¨O Credo da Assembleia de Deus¨
 
Pr. José Wellington Costa Junior Palestra ¨A Chamada do Diácono¨
Pr. Josanias Gonçalves Ramos Junior Palestra ¨Ética do Diaconato¨
Pb. Jesus Freitas ¨Operacional¨
Pr. Alexandre Junior Palestra ¨Como servir na prática¨
Pr. Samuel José dos Santos Palestra ¨O Básico do Pronto Atendimento¨
Pr. Wellington Junior - Pastor Setorial Encerramento com muita alegria e manifestação gloriosa do Espírito Santo de Deus!

sábado, 4 de fevereiro de 2012

A PROSPERIDADE DOS BEM-AVENTURADOS

As bem-aventuranças destacam aquilo que Deus considera característica de uma vida feliz. A expressão bem-aventurança traz a idéia de felicidade, de uma alegria proporcionada por Deus. Achinado Thomas Robertson, teólogo que viveu no século XIX, especialista em grego do Novo Testamento, diz que a expressão bem-aventurados, makariori, no grego, "...é um adjetivo que significa feliz...". Parece um paradoxo, mas é preciso que entendamos que bem aventurança, na perspectiva do Antigo Testamento, não se refere à posse de bens, e sim a um relacionamento correto com Deus. Ser bem aventurado, na perspectiva do Antigo Pacto, era fruto de uma relação com Deus que ia além das bênçãos que Ele poderia enviar. Não se trata de ter ou nao bens a serem usufruídos, e sim a uma relação que nao pode ser deteriorada pelas riquezas deste mundo. Nas palavras ded Jesus, mais especificamente no Sermão do Monte, vemos características da pessoas felizes. Dentre elas, destacamos: - Os pobres de espirito. Nesse aspecto, a referencia nao trata de pessoas que não possuem dinheiro, e sim de pessoas são dependentes. Tanto pobres quando ricos podem ser pobres de espirito, ou seja, pessoas que ficam na dependência de Deus para sua subsistência e salvação. - Choro. Não é difícil chorar. Há pessoas que choram arrependidas de seus atos, e há aqueles que possuem um coração quebrantado diante de Deus. Nos dias do Antigo Testamento, chorava-se por causa dos próprios pecados, pelos mortos e outros motivos. A idéia aqui é relacionar dois elementos necessários à vida: o choro, comum à nossa humanidade, e o consolo que vem da parte de Deus para os que se quebrantam diante dEle. - Mansidão. Mansidão não é efeminação, nem ausência de sentimentos ante a determinadas situações. Na verdade, é uma atitude amável e justa para com qualquer pessoa ou situação. Deus espera que a mansidão seja uma característica dos seus filhos, como fruto do Espirito, da atuação do Espirito Santo no dia a dia da pessoa. - Fome e sede ded justiça. Jesus relaciona aqui instintos humanos básicos - necessidade de comer e de beber - a uma utilização espiritual. A justiça é um dos atributos de Deus, e os servos do Reino tem a promessa de que um dia serão justiçados por Deus ante às injustiças das quais foram privados. A justiça aqui pode conotar também a busca pelas coisas de Deus, havendo uma promessa de satisfação pelna da parte de Deus aos que buscam o seu o reino e sua justiça. A.T. Robertson traz a seguinte conclusão: " pena que não mantivemos a palavra felizes no patamar alto e santo onde Jesus o colocou" (Comentário Mateus e Marcos, CPAD, 66). Revista Ensinador Cristão, pagina 39, ano 13, numero 49.

sábado, 28 de janeiro de 2012

As Bençãos de Israel e o que cabe à Igreja

Este tema precisa ser abordado com cuidado, pois, em nossos dias, é comum que algumas pessoas desavisadas tomem um verso bíblico em particular, e de forma bem isolada, e entendam que o conteúdo dele é para si. Entendemos que não é facil distinguir que tipos de bençãos foram destinadas apenas para Israel, e quais podem ser estendidas para a Igreja, hoje composta majoritariamente por gentios. Falta equilíbrio de muitos intérpretes que sobem nos púlpitos e despejam nos auditórios o resultado de interpretações equivocadas, dando um sentido à Palvra de Deus que o próprio Deus não tinha intenção de transmitir. Para que isso não aconteça, devemos observar os seguintes critérios: Grande parte das benção destinadas a Israel dependiam da guarda da Lei de Deus e da obediencia a ELE. Nem tudo o que foi prometido por Deus a Israel era unilateral, ou seja, Deus faria independente de o povo obedece-Lo. Na verdade, a maioria das promessas dependia de uma obediencia a Deus e temor para com Sua Palavra. Sem esses elementos, muitas das bençãos não seriam derramadas. Eram bençãos condicionadas, ou seja, dependiam de atitudes humanas para receberem a retribuição divina. Deus abençoa o Seu povo. É certo que a Bíblia, em o Novo Testamento, dá mostra de que Deus tem a pretensão de nos abençoar: "Amados, acima de tudo, faço votos por tua prosperidade e saúde, assim como é próspera a tua alma. 3 Jo 1.2". A idéia de uma vida abençoada não se restringe ao Antigo Testamento, mas é preciso observar que o enfoque do Novo Testamento não é prosperidade, e sim a manisfestação do Senhor Jesus, Sua obra para a nossa salvação e os fatos relacionados aos acontecimentos do primeiro século de vida da Igreja. Se observarmos com cuidado o Novo Testamento, no tocante à vida na Igreja, com suas praticas e desafios, veremos que há mais referencias para que tomemos cuidados com as riquezas do que o incentivo à busca delas. " Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscencias loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e reína. 1 Tm 6.9". "Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos. 1 Tm 6.17". O Novo Testamento nãop motiva a busca ter em detrimento do ser, e o próprio Paulo, apóstolo dos gentios, mostrou que sabia equilibrar a relação entre ter pouco e ter muito. Portanto, mais que deejar ter muito, é preciso saber administrar o que já se tem lembrando-se de que Deus concede Suas bençãos, mas não para que não sejamos altivos e dependamos do dinheiro. E quem abençoa não é odinheiro nem a posse dele, e sim o próprio DEUS. - Revista Ensinador Cristão - Pag, 38Ano 13 - número 49.