sábado, 4 de fevereiro de 2012

A PROSPERIDADE DOS BEM-AVENTURADOS

As bem-aventuranças destacam aquilo que Deus considera característica de uma vida feliz. A expressão bem-aventurança traz a idéia de felicidade, de uma alegria proporcionada por Deus. Achinado Thomas Robertson, teólogo que viveu no século XIX, especialista em grego do Novo Testamento, diz que a expressão bem-aventurados, makariori, no grego, "...é um adjetivo que significa feliz...". Parece um paradoxo, mas é preciso que entendamos que bem aventurança, na perspectiva do Antigo Testamento, não se refere à posse de bens, e sim a um relacionamento correto com Deus. Ser bem aventurado, na perspectiva do Antigo Pacto, era fruto de uma relação com Deus que ia além das bênçãos que Ele poderia enviar. Não se trata de ter ou nao bens a serem usufruídos, e sim a uma relação que nao pode ser deteriorada pelas riquezas deste mundo. Nas palavras ded Jesus, mais especificamente no Sermão do Monte, vemos características da pessoas felizes. Dentre elas, destacamos: - Os pobres de espirito. Nesse aspecto, a referencia nao trata de pessoas que não possuem dinheiro, e sim de pessoas são dependentes. Tanto pobres quando ricos podem ser pobres de espirito, ou seja, pessoas que ficam na dependência de Deus para sua subsistência e salvação. - Choro. Não é difícil chorar. Há pessoas que choram arrependidas de seus atos, e há aqueles que possuem um coração quebrantado diante de Deus. Nos dias do Antigo Testamento, chorava-se por causa dos próprios pecados, pelos mortos e outros motivos. A idéia aqui é relacionar dois elementos necessários à vida: o choro, comum à nossa humanidade, e o consolo que vem da parte de Deus para os que se quebrantam diante dEle. - Mansidão. Mansidão não é efeminação, nem ausência de sentimentos ante a determinadas situações. Na verdade, é uma atitude amável e justa para com qualquer pessoa ou situação. Deus espera que a mansidão seja uma característica dos seus filhos, como fruto do Espirito, da atuação do Espirito Santo no dia a dia da pessoa. - Fome e sede ded justiça. Jesus relaciona aqui instintos humanos básicos - necessidade de comer e de beber - a uma utilização espiritual. A justiça é um dos atributos de Deus, e os servos do Reino tem a promessa de que um dia serão justiçados por Deus ante às injustiças das quais foram privados. A justiça aqui pode conotar também a busca pelas coisas de Deus, havendo uma promessa de satisfação pelna da parte de Deus aos que buscam o seu o reino e sua justiça. A.T. Robertson traz a seguinte conclusão: " pena que não mantivemos a palavra felizes no patamar alto e santo onde Jesus o colocou" (Comentário Mateus e Marcos, CPAD, 66). Revista Ensinador Cristão, pagina 39, ano 13, numero 49.

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