sábado, 10 de dezembro de 2011

Jd. Paraíso

A paz do Senhor Jesus Cristo a todos, No mês de novembro estivemos na congregação do Jd. Paraíso, visitando as instalações da EBD. Nossos agradecimentos pela dedicação do Pr. Sebastião dirigente local, e claro do amigo e superintendente e Co-Pastor local Jonatas Calábria. Parabéns, que Deus continue abençoando a todos e conte conoscos.

sábado, 26 de novembro de 2011

A organização do serviço religioso

Uma vez terminados os trabalhos de reconstrução dos muros de Jerusalém e suas portas, Noemias convocou o seu povoa uma comemoração de gratidão a Deus pelos trabalhos realizados. Agradecendo a Deus pelas conquistas alcançadas.Uma vez completado o trabalho, Neemias lembrou-se de agradecer a Deus pelas bençãos derramadas e pela proteção divina. Ele sabia que toda obra que fizera fora abençoada por Deus, e que era momento de comemorar com todo o povo. Esse fato nos mostra que a gratidão deve fazer parte da nossa vida, como fez parte da comemoração ao Senhor nos dias de Neemias. Os sacerdotes se purificam. A Bíblia deixa claro que por ocasião daquela festa, s sacerdotes se purificam. Curiosamente falando, os sacerdotes são citados primeiro na ordem de purificação. Isso não é de se estranhar, pois aqueles que ministram no santuário devem ser realmente os primeiros a estarem purificados diante de Deus. Ser um ministro não significa ter isenção de falhas. Por isso, é necessário que aqueles que estão à frente ao rebanho sejam sempre os primeiro a estarem diante de Deus puros, sem mácula, a fim de que, com seu exemplo de vida, possam ter autoridade para exortar o rebanho. Lembremo-nos de que há líderes que tem autoridade e utilizam por força da função que possuem, mas que seu exemplo de vida deixa a desejar, e há aqueles que possuem autoridade e a utilizam de forma correta porque a sua vida tornou-se um referencial co base no exemplo que transmitem. O povo se purifica. Além dos sacerdotes, o povo também se purificou para festejar ao Senhor. A liderança deu o exemplo de sujeição a Deus e o povo fez também a sua parte. Se por um lado os sacerdotes fizeram os rituais prescritos na lei de Moiséis para se purificarem , o povo entendeu que a purificação não deveria estar circunscrita ao campo sacerdotal, mas que individualmente, cada um dos habitantes de Jerusalém era responsável por sua própria purificação, para apresentarem-se diante do Senhor. Em Neemias 12.43 diz que até as mulheres e crianças participaram das celebrações. Isto pode nos parecer estranho na leitura, mas devemos nos lembrar que as mulheres e crianças nao eram contados nos dias bíblicos, para efeitos de numeração das pessoas de uma nação que poderiam ir para a guerra. E o mais importante: aquela alegria que demonstraram era uma alegria que o próprio Deus enviara para todos eles. Deus não fez distinção entre quem era contado pelos homens e quem não era. Ele derramou a alegria em todos, pois todos estavam participando daquela celebração em nome dEle. Alegrar-se no Senhor, portanto, não é para todos os que se aproximam dEle e dEle depender em todos os aspectos da vida.

sábado, 12 de novembro de 2011

ARREPENDIMENTO, A BASE PARA O CONCERTO

A palavra estava sendo ensinada, e houve um sério arrependimento do povo por causa de seus pecados. Isto trouxe um verdadeiro avivamento àquela nação. eles reconheceram que pecaram contra o Senhor, desprezando sua Palavra, e que foram exilados como consequencia de seus próprios atos. Mas que também, Deus estava ofertando-lhes uma nova chance, um tempo de arrependimento para que fossem restaurados. O povo precisava arrepender-se, e o avivamento trazido pela exposição da Palavra conduziu-se ao verdadeiro arrependimento.

Afastamento dos povos estranhos. Um dos sintomas mais sérios de que o avivamento estava chegando entre o povo de Deus é que eles foram desafiados a afastarem-se dos povos estranhos. Para que fique claro o propósito de Deus em relação ás outras nações, devemos entender que Israel foi chamado para ser uma nação santa, ou seja, separada para Deus. Mas como ser separado em um mundo decaído?

Em primeiro lugar, nunca se afastando da Palavra de Deus e sua prática.
Em segundo lugar, influenciando pelo testemunho as pessoas que estão à nossa volta.

A influencia do testemunho do povo de Israel deveria ser um grande exemplo, mas como eles se afastaram de Deus, foram influenciados pelas práticas e cultos daqueles que os cercavam. Israel misturou-se com esses povos, e foi influenciado por eles. O povo não apenas se esqueceu da lei de Deus, como adotou diversos costumes das nações à sua volta, e entre esses costumes, contrair casamentos não permitidos pela Lei de Moisés. O rei Acabe casou-se com Jezabel, uma estrangeira, e ela o conduziu `a idolatria, matando profetas do Senhor e mergulhando Israel numa grave rebeldia contra Deus, além de praticar diversas injustiças contra a sociedade de Israel. Salomão casou-se com muitas mulheres estrangeiras, que trouxeram seus deuses para o casamento e perverteram o coração do homem tido como o mais sábio do AT. Esses são alguns dos exemplos que a Bíblia traz sobre não haver uniões entre impios e servos de Deus. Deus foi favorável ao término daquelas uniões ilícitas, pois foram fruto da desobediencia e desprezo á Palavra.

Esse exemplo nos mostra o quanto Deus espera que mantenhamos a obediência aos seus preceitos. Que busquemos uniões que o agradem, entre pessoas tementes a Deus. Uma união sem benção de Deus costuma trazer problemas terríveis para a vida espiritual daquele que pertence a Deus ao Senhor. A impaciência no tocante à espera, ou a imaturidade de alguns cristãos, pode fazer com que se esqueçam a ordenança divina de não nascerem de novo. O exemplo na Bíblia já foi dado. Basta apenas segui-lo, afastando-nos desses tipos de companhia.

sábado, 29 de outubro de 2011

A Conspiração dos inimigos contra Neemias

Não é de se estranha que aqueles que desejam, de forma sincera, trabalhar para o Senhor, se vejam malquistos pelos inimigos do Senhor. Este fato ocorreu com Neemias. Mesmo tendo autorizalção de rei para proceder com a reparação dos muros de jerusalém, enfrentou oposição, mas agiu de forma correta, não deixando de trabalhar naquilo que tinha sido tocado pelo Senhor
Buscando discernimento em relaçãoas criticas. Muitos lideres nao sabem discenir se uma critica é positica ou negativa. Geralmente, uma opnião diferente da nossa nos faz ver coisas que não vimos antes. Entrentanto, nao basta apenas lideranca estar atenta as criticas, mas tambem pedir a Deus discernimento necessario para nao perder o foco de nossa missão. Tobias, o amonita, chegou a dizer ainda que edifiquem, vindo uma raposa, derrubará facilmente o seu muro de pedra (Ne4-3). Para a sua surpresa, os muros foram restaurados, e os inimigos do povo de Deus viram aquilo que Deus estava fazendo. Graças ao discenimento de Neemias,os trbalhadores permaneceramem suas posições e terminaram seu trabalho.
O entendimento de Neemias. Ele sabia que a obra queestava realizando não era uma obra comum. Ele tinha consciencia de que, como lider e incentivador dos trablhadores, nao deveria ceder as pressões de seus opositores. Mais que se oporem a Neemias, eles se opunham ao proprio Deus, e a eleprestariam contas.Para Neemias, o que ele estava fazendo era a obra de Deus, e era uma obra tão importante que não deveria ser intemrrompida com acordos com homens impios.
Neemias reconhece a mao de Deus em seu trabalho. O verso 16 do capitulo 6 traz uma descrição interessante de como Deus agiu em prol do construor após os muros terem sido reconstuidos. " E sucedeu que, ouvindo-o todos os nossos inimigos, temeram todos os gentios que havia em roda de nos, e abateram-se muito em seus proprios olhos, porque reconheceram que o nosso Deus fizera esta obra". Deus não apenas abençora a obra feita por ele, mas colocou um grane abatimento nos inimigos de Israel.
Cuidado com os falsos mensageiros. Não é incomum encontrarmos na Bíblia falsos mensageiros.São profetas a serviço do inimigo, pessoas que não possuem compromisso com Deus e imitam os dons espirituais no sentido de corromper o rebanho e desetimular a liderança. Como devemos agir em casos como esses; Mantendo a convicção da chamada que possuimos de Deus. Não importva o quão desanimadoras fossem aqueleas mensagens; ele permaneceria firme em seu proposito de reconstruir os muros de Jerusalém e trazer segunça ao povo para que adorassem no templo do Senhor.

sábado, 8 de outubro de 2011

Liderança em Tempops de Crise

O capítulo 2 de Neemias começa com o dialogo dele com o Rei Artaxerxes. O copeiro informa ao rei seu desejo de retornar a sua terra temporariamente para reconstruir os muros da cidade. O rei concede a ele esse favor, e o texto prossegue apresentando a chegada de Neemias em Jerusalém. O cenário que ele encontrou foi de completa desgraça. Mas tinha certeza d que aquela situação poderia ser modificada com a ajuda de Deus e bastante trabalho por parte dos homens.

As crises constumam revelar quem realmente somos e o que temos em mente quando somos assaltados por elas. Neemias havia chegado a Jerusalém e viu com seus próprios olhos a desgraça da cidade de Davi. Não apenas se da arou com um cenário de destruição, mas foi acompanhado de perto por um grupo de homens que não tinham qualquer compromisso com Deus: Tobias, Sambalate e Gessem. Tão complicado quanto os desafios que estavam na frente de Neemias, esta tríade maligna tentou atrapalhar a reconstrução da cidade e a restauração planejada por Deus. Ele relata que esses homens ficaram "com grande desagrado que alguém viesse procurar o bem dos filhos de Israel" (Ne 2.10).

O que fez com que Neemias pudesse conseguir a liberação do rei para viajar, levar materiais que pudessem ser uri zoados na restauração, ter animo diante daquilo que viu e ainda manter-se atento contra seus inimigos? A oração. As crises podem nos impedir de fazer muitas coisas, mas não nos impedem de orar.

NEEMIAS FOI UM HOMEM DE AÇÃO

Ele soube equilibrar a fé em Deus e o planejamento pessoal para relaizar as tarefas que iam ser colocarias sob sua responsabilidade. Não saiu do palácio do rei sem um objetivo. É claro que ele não tinha uma idéia completa daquilo que encontraria, mas tinha em mente sua missão: agir paraa que a cidade estivesse novamente pronta, a fim de que adorassem novamente no templo do Senhor.

NEEMIAS FOI UM HOMEM PRUDENTE

Ele não disse imediatamente o que viera fazer em Jerusalém. Quando foi ver os estragos na cidade, o fez de noite, em sigilo. A impressão que temos ao ler sua descrição é que a cidades estava tão tomada de entulhos que, em um lugar, Neemias disse que "não havia lugar r onde passar cavalgadura que estava debaixo dde mim" (Ne 2.14). Ele agiu com prudência. Esperou o momento adequando para informar as autoridades sua missão, e mesmo diante das criticas de seus inimigos, permaneceu focado na chamada que recebera de Deus.

Atribuindo a Deus as portas abertas. Destaque os aqui o fim do verso 8 desse capítulo "... segundo a boa mão de Deus sobre mim". Este verso nos mostra que Neemias atribuiu a Deus todas as concessões que estava obtendo para cumprir seu ministerio. Conseguiu permissão do rei para viajar. Mas nao entendeu isso como uma influencia particular que tinha junto ao rei, e sim como uma prova de que a mão de Deus era com ele.

Ensinador Cristão - ano 12 - número 48- pagina 37

sábado, 1 de outubro de 2011

Quando a crise mostra a sua face

Estamos iniciando um estudo sobre o livro de Neemias. Mais que estufar a história desse homem, um copeiro que Deus usou como construtor, veremos que estas lições refazem para a nossa memória aquilo que pode acontecer quando desobedecemos a Deus, mas também nos mostra que Deus é poderoso para trazer restauração ao seu povo.

Deus havia adi detido ao seu ovo a que não seguisse com os costumes dos outros povos, adorando seus deuses e desviando-se do verdadeiro Deus. O povo não seguiu as ordens divinas, e pagou o preço de sua desobediência. Nas palavras de Charles Swindoll, "os judeus que si reviveram ao cerco de Jerusalém foram presos, acorrentados como escravos e enviados para a Babilônia, a uma distancia de mais de 1300 km. Sob Nabucodonozor e se filho perverso, os judeus viveram como centenas de anos antes no Egito, escravo de um povo estrangeiro". Mas Deus não se esqueceu do Seu povo. Ele utilizaria a pessoa de Neemias para restaurar a cidade de Jerusalém e deixa-lá pronta para o retorno dos exilados.

Neemias era copeiro do rei Artaxerxes. Aos nossos olhos talvez este não seja um trabalho muito importante. Entretanto, o copeiro do rei tinha a função não apenas de servi-ló, mas de provar a comida antes do rei. Se houvesse algum veneno neles, o copeiro não viveria, mas o rei sim. Isso gerava uma grande confiança e intimidade entre ambos.

Nesta lição, de acordo com o texto lido, podemos observar três momentos cruciais para uma tomada de decisão correta, e que podem nortear nossas atitudes em momentos de crise.

Neemias buscou informações sobre o estado em que os judeus se encontravam. Mesmo estando no palácio do rei da babilônia, Ele não estava indiferente aos problemas enfrentados por seus compatriotas. A busca por informações trouxe a Neemias a real situação de Jerusalém.

Ele buscou ao Senhor. E entendeu que não poderia faz nada em prol daquela situação que não começasse pela oração. O que ele poderia fazer sem a ajuda de Deus? Nada! Por isso, em que pese suas boas intenções, ele dependeria de Deus para fazer todas as coisas que lhe chegariam as mãos. Ele não apenas buscou ao Senhor, mas confessou e reconheceu o que acontecera - o exílio - fora consequência do pecado do seu povo. Reconhecer o erro e buscar ao Senhor é o começo da restauração para qualquer pessoa.

Neemias agiu. Deus proporciona os meios para agirmos em meio as crises. E aqui reside uma das maiores dificuldades de as pessoas obterem transformações nos ambientes em crise: entenderem que precisam confiar no Senhor, mas que precisam igualmente agir. Agir depois de orar não é pecado, como pensam aqueles que oram e deixam tudo para que Deus faça, como se eles realmente não pudessem fazer coisa alguma. Neemias era homem de ação. Ele não apenas orou, mas colocou-se nas mãos de Deus para ser usado na reconstrução dos muros da cidade.

Revista Ensinador Cristão, ano 12 - numero 48 - pagina 36

sábado, 17 de setembro de 2011

A INTEGRIDADE DA DOUTRINA CRISTÃ

Quando se fala em manter a integridade da doiutrina cristã, é preciso estabelecer o que vem a ser doutrina. Muitas vezes, ela é confundida com costumes, que são hábitos guardados por determinados grupos de pessoas dentro de um período de tempo. Costumes não são doutrina. São práticas observadas por pessoas. Doutrina refere-se ao trabalho intelectual feito por pessoas que amadurecem idéias após longos períodos de meditação, formando conceitos com base em premissas coerentes e apoiados em textos considerados essenciais para determinada ciência. Um exemplo disso é a doutrina do Espirito Santo. Não se pode negar sua existência, sua influencia em nossos dias, suas funções no tocante à história da humanidade e o seu papel diante de Deus em prol dos homens.

Há doutrinas que se encontram em pontos divergentes, mesmo em grupo específico de professores e estudantes de um determinado ramo da ciência. Por exemplo, há grupos que estudam Direito, mas se colocam como opositores de determinados paradigmas dessa ciência. Na Teologia, a propósito, também há pensamentos distintos. Existem pessoas que acreditam que os dons espirituais foram manifestos em um espaço de tempo restrito. E há aqueles que crêem que a manifestação do Espirito Santo, no tocante aos dons espirituais, não tem prazo de validade. Essas questões são doutrinarias e pode influenciar os costumes das pessoas. No entanto, doutrina e costumes são conceitos diferentes.

A integridade da doutrina cristã, entretanto, pode ser mantida a partir da fidelidade a Deus e sua Palavra. Quando se falam em ser fiel a Deus, incluímos um desejo profundo de estudar as Escrituras da maneira mais correta possível: com compromisso, de forma metódica e com o auxilio de bons livros que ajudem a interpretar corretamente a Palavra de Deus. Lembre-se de que a Bíblia não foi escrita no Brasil, no século 21, em portugues, por um único autor. Esses fatores devem ser levados em considerações quando formos fazer a leitura e interpretação de um texto bíblico ou estudar determinada doutrina. Por isso, o estudo metódico deve ser incentivado em prol da conservação do conteúdo doutrinário e pureza do Evangelho.

Outro fator imprescindível: a doutrina do Evangelho deve s transmitida de forma que atinja todos os aspectos da vida de um indivíduo - não apenas o espiritual. Isso garante a integridade da doutrina cristã. Ela não será íntegra se moldar o indivíduo apenas na igreja, e não influenciar sua forma de conduta fora do santuario. Uma fé que age apenas quando a esta na presença de outras do mesmo culto não pode ser considerada aceitável para os que não a conhecem. Trata-se, nesse caso, de uma fé sem expressividade.

Revista Ensinador Cristão - ano 12 - N.47 - pagina 42

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

A INFLUENCIA CULTURAL DA IGREJA

A Igreja não pode se furtar ao fato de que precisa influenciar culturalmente a sociedade. E isso não é pecado, como pensam algumas pessoas , nem tem a ver com a Igreja se misturando ao mundo em suas praticas. A idéia de ela exercer uma influencia cultural na sociedade em geral tem a ver com a capacidade do Evangelho de atingir todas as camadas sociais por me daqueles que estejam transmitindo a mensagem de forma dinâmica em cada um desses segmentos.

Há pessoas na Igreja que entendem como necessária uma separação cultural entre a comunidade cristã e a sociedade. De fato, compreendemos que as praticas da Igreja e as do mundo são opostas entre si a partir de sua natureza. A Igreja é agencia do Reino de Deus na Terra, transmitindo a mensagem do Evangelho e tornando Jesus conhecido por palavras e vida, ao passo que o mundo é o mundo de atuação de satanás, onde vidas são destruídas, e as pessoas levadas a viver uma existência sem Deus, ou duvidando Dele. Por isso, a Igreja precisa se organizar para que o Evangelho faça a diferença de forma profunda neste mundo. Não precisamos esperar pelo milênio para ver isso acontecer.

Nancy Pearcey, escritora e professora de Filosofia, faz uma prévia sobre a influencia do Evangelho na cultura, dando como exemplo o que acontece com os jovens quando vão à faculdade sem uma sólida formação cristã que os ajude a refutar as idéias anticristãs com as quais terão de conviver. Na função de pais, pastores, professores e lideres cristãos de grupos de mocidade, vemos constantemente os jovens humilhados pela contracorrente de tendências culturais poderosas. Se tudo que lhe dermos for uma "religião do coração", não serão bastante fortes para se oporem à isca de idéias atraentes e perigosas. Os jovens crentes também precisam de uma "religião de cérebro" educação em cosmovisão e apologética - para equipa-los na analise e na critica de cosmovisões concorrentes que eles encontrarão no mundo afora. Se estiverem prevenidos e armados, os jovens pelo menos terão a chance de lutar quando forem a minoria entre seus companheiros de classe ou colegas de trabalho. Educar os jovens a desenvolver uma mente cristã já não é opção; é parte indispensável do equipamento de sobrevivência, diz a professora.

E continua: O primeiro passo para formar uma cosmovisão cristã é superar esta divisão severa entre CORAÇÃO e CÉREBRO. Temos de rejeitar a divisão da vida em uma esfera sagrada, limitada a coisas como adoração e moralidade pessoal, em operação a uma esfera secular que inclui ciência, economia, política e o restante do cenário publico. Esta dicotomia em nossa mente é a maior barreira para liberar o poder do Evangelho por todas cultura hoje.

sábado, 3 de setembro de 2011

A ATUAÇÃO SOCIAL DA IGREJA

Existe em nossos dias um debate sobre a pratica da ação social por parte da Igreja. Há grupos que defendem esse trabalho como a única opção para a igreja local. Outros grupos, porém, apóiam a idéia de que a vocação da Igreja não é dar assistência aos necessitados.

Na verdade, sempre haverá necessitados em nossa sociedade, sejam eles crentes ou não. E a Igreja precisa adotar uma postura diante de realidade: ajudar ou não as pessoas que dela se aproximam. Se tomarmos o exemplo de Jesus, veremos que, em meio aos ensinos, Ele se preocupou com a alimentação das pessoas. Em duas dessas ocasiões, por exemplo, múltiplo ou pães e peixes para que todos pudessem comer. Ele também falou sobre confiar em Deus a fim de ter as necessidades supridas. O Senhor foi sensível o fato de que nos preocupamos em ter o que comer e vestir.

Não há possibildiade de uma missão integral se apenas pregamos o Evangelho e não observamos as necessidades das pessoas a nossa volta. Há sistemas de culto no mundo qua contemplam a assistência social como fator integrante de evangelização e recepção de adeptos à instituição. Eles se instalam ao país, abrem seus templos e anexos aos santuários, conste em escolas, quadra de esportes para as comunidades, interagindo com elas e atraindo pessoas a seus cultos.

No Antigo Testamento, uma das funções dos profetas era a denuncia contra a nação quando os necessitados eram negligenciados, pois esse tipo de injustiça feria a santidade de Deus (Jr. 34.8-11,16,17). Se tomarmos o exemplo da Igreja Primitiva, veremos o quanto ela entendeu às necessidades do seu tempo e realizou um trabalho social que beneficiou a muitas pessoas (Át. 2.42;4.32), e o apostolo Paulo incentivou a coleta de recursos que amparassem as necessidades da Igreja de Jerusalém quando esta passava por um período de serias provações (Rm. 15.25-29). Alem de assistir só domésticos da fé, o serviço social nos move para fazer melhor as boas obras. Isso não significa que essas ações tenham o poder de nos salvar, e sim que, por sermos salvos, fazemos boas obras para agradar a Deus e partilhar o que temos com aqueles que pouco tem.

Não devemos esquecer que a pobreza é um dos elementos que limitam o desenvolvimento de qualquer nação. A falta de recursos pessoais também tende a inibir a realização de projetos e sonhos. Deus deseja que tenhamos o suficiente para suprir nossas Ne exsicardes e, se possível, mais um pouco para socorrer aqueles que tem menos que nós.

Uma ultima palavra: a Igreja não tem obrigação de sustentar estilo ded vida, mas de socorrer os necessitados. Assisti-los sócialmente implica conscientizar-se, se for este o caso, de que o trabalho é uma forma de glorificar a Deus.

sábado, 27 de agosto de 2011

PRESERVANDO A IDENTIDADE DA IGREJA

Para que a Igreja preserve sua identidade, ela precisa resguardar-se de situações que coloquem sua autenticidade e essência em risco. Dentre esses perigos, destacamos, conforme a lição:

AMEAÇAS INTERNAS

"E que, dentre vós mesmos, se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si" (At. 20.30). Não é incomum ver, na história da igreja, ataques vindos de dentro da própria instituição. Paulo deixa claro que homens do nosso meio, com o objetivo de atrair seguidores, falarão coisas que irão ferir o próprio Evangelho. Em 2 Co. 11.26, Paulo descreve que, dentre os diversos perigos pelos quais passou, sofreu com os chamados falsos irmãos: "Em jornadas, muitas vezes; em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos entre patrícios, em prévios entre gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre falsos irmãos".

AMEAÇAS EXTERNAS

"Porque eu sei isto: que, depois da minha partida, entrarão no meio de vós lobos cruéis, que não perdoarão o rebanho" At.20.29. Uma das características da cadeia alimentar do ecossistema é a capacidade de alguns animais alimentarem-se de outros para sobreviver. Paulo desataca aqui lobos, inimigos comuns das ovelhas. Eles são predadores naturais, cujo peso pode variar de acordo com o local em que vivem, chegando a pesar até 75 quilos. Conseguem percorrer vários quilômetros atras de uma presa e podem ser hospedeiros de doenças como raiva e leptospirose. Paulo conhecia esses tipos de animais, e utilizou a imagem deles para compara-los a homens ímpios que se aproximariam do rebanho a fim de destruir ovelhas e alimentarem-se delas. A alusão de Paulo mostra que esses homens entrarão no rebanho (como se não houvesse alguém de guarda para proteger as ovelhas), e que não seriam misericordiosos. Imagine a cena: uma matilha de lobos faminta atacando um rebanho de ovelhas sem defesa própria, exceto a presença do pastor. Uma carnificina sem precedentes. Isso acontece em muitas igrejas, onde homens sem temor a Deus entram sem serem impedidos pregando falsas doutrinas e desviando da fé muitos incautos.

Em ambos os casos, a Igreja pode manter a sua identidades e integridade investindo na pregação e no ensino cristão bíblico. Uma comunidade cristã que não possui uma pregação bíblica bem elaborada, fruto de um exercício intelectual direcionado pelo Espirito Santo, jamais conseguirá formar crentes que reconheçam falsas doutrinas e saibam como refuta-las. Outro fator determinante de uma Igreja forte é sem dúvida a demonstração de amor que os membros manifestam uns pelos outros. Mesmo que haja atritos entre os irmãos, esse sentimento funcionará como o adesivo, unindo as partes conflitantes sem causar feridas.

Revista Ensinador Cristão, ano 12 - número 47, pagina 40.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Duvida Bíblica

Caros leitores, seguidores, professores e alunos da EBD.

segue uma pergunta para analisarmos juntos e claro praticarmos a Palavra do Senhor.


Se a profecia de Joel 2.28,29; cumpriu-se no Pentecostes Atos 2.16-21, por que não houve sinais miraculosos (registrados nas Escrituras) nesse dia?

IGREJA - Agente Transformador da Sociedade

Uma das funções mais importantes que a Igreja possui é de agente transformador da sociedade. O Evangelho exige que sejamos transformados pela melhor, em todos os aspectos da vida material e espiritual. Isso implica dizer que a influencia dos Textos Sagrados se estende a todas as áreas da vida, e não fica restrita às paredes do templo. Como já foi falado, o crente não poder ser uma pessoa dentro do santuário e outra fora dele. A vida que temos diante de Deus no momento do culto deve ser compatível com o que vivemos fora do momento liturgico.

A idéia de a Igreja ser agente de transformação da sociedade, por meio da Palavra de Deus, não está em desacordo com a Bíblia Sagrada. Em suas cartas, Paulo recomenda diversas praticas aos crentes que são uma demonstração de que uma cultura pode ser modificada pela atuação do poder de Deus na vida de um indivíduo. Ele orienta nas Escrituras que os cristãos não mintam uns para os outros (Cl. 3.9); que os que furtavam não furtem mais (Ef. 4.28); ou que o que não trabalha também não coma. Quando faz essas recomendações, o apostolo não está ordenando que tais coisas sejam cumpridas porque seus efeitos são restritos à igreja, mas também para que a sociedade em torno da congregação possa observar o poder transformador do Evangelho.

O Evangelho precisa modificar a forma de pensar no indivíduo. Somos desafiados a não assumir a forma que o mundo deseja que tenhamos, mas ter a mente transformada. Isso definitivamente não é fácil, pois renovar nossa mente exige o abandono de idéias que estão arraigadas em nossa forma de pensar e agir. Mas quando pede ótimos que Deus faça essas modificações em nossas vidas, podemos ver também que essas mesmas transformações podem atingir a comunidade que nos cerca transformando-a para glória de Deus. Nenhuma modificação da sociedade, por parte da igreja, acontecerá se ela mesma não for renovada pelo Senhor.

"Quando os crentes oferecem todo o seu ser a Deus, ocorre uma mudança no seu relacionamento com o mundo. Os cristãos serão chamados para um estilo de vida diferente daquele oferecido pelo mundo, com seu comportamento e costumes que são geralmente egoístas e corruptos (Gl. 1.4; 1 Pe. 1.14). Os cristãos devem viver cimo cidadãos de um mundo futuro. Haverá pressões para se sujeitar, paraa continuar vivendo de acordo com o original escrito pelo mundo, mas os crentes são proibidos de ceder a essas tentações. Mas a recusa em se sujeitar aos valores do mundo deve superar o simples nível do comportamento e dos costumes, até nosso entendimento. Os crentes devem experimentar uma completa transformação , por dde troco e por fora"

(Comentário Aplicação Pessoal do Novo Testamento, CPAD, pág.566)

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Segue comentários da Leitura Bíblica em Classe de João 13:15,17

13:15 - exemplo, para que façais o que eu fiz;

O contexto demonstra que Jesus tem em mente primordialmente um exemplo moral. Contudo, de modo algum fica excluído o exemplo liturgico. (os discípulos em seu culto deverão literalmente encenar o simbolismo do lava-pés). Isso é verdade de forma especial à luz de fato que, neste Evangelho, o ato simbólico de lavar os pés substitui o ato simbólico da instituição da Ceia do Senhor. João conhece, ou está advogando, a prática do lava pés nas comunidades cristãs com as quais está familizarido. Essa prática seria um meio de a comunicação cristã dramatizar a responsabilidade de seus membros dde serem servos uns dos outros e, desse modo, concretizar integralmente no mundo o perdão e o amor de Jesus. Entretanto, não é provável que João tenha em mente estabelecer uma "ordenança" o um "sacramento", o lava pés, a fim de com ele substituir a Ceia do Senhor, que está no centro do culto cristão. A omissão da Santa Ceia no Evangelho de João explica-se, talvez, pela inclusão, antes, do sermão da sinagoga, cujo o tema é o pão da vida (esp. 6:52-58), que tornou supérfulo o registro da instituição da Ceia do Senhor. Se João houvesse considerado o lava pés como prática litúrgica, provalvemente o teria visto como apenas uma parte do que aconteceu ao redor da mesa do Senhor, talvez como preparativo para a eucaristia propriamente dita.

13:17 - Agora que sabeis:

"se sabeis". A tradução como aparece em ECA justifica-se porque o primeiro tipo de oração condicional presume realidade, i.e., que de fato os discípulos conheciam a verdade de que Jesus falava. A oração condicional desse mesmo versículo, SE AS FIZERDES, tem construção gramatical diferente, referindo-se a algo que poderá acontecer ou não, no futuro, em vez de algo já realizado no presente.

Come rotário Bíblico Contemporâneo, j. Ra seu Michaels, Editora Vida, pagina 256.

A BELEZA DO SERVIÇO CRISTÃO

Um dos maiores exemplos de Jesus Cristo, no tocante à pratica cristã e liderança, está atrelado à humildade e serviço. Na semana de sua morte, o Senhor reuniu seus discípulos, levantou-se da mesa onde estavam e começou a, de forma espantosa, lavar os pés dos seus discípulos. Isso foi realmente repa toso, pois, na cultura dos tempos de Jesus, apenas o servo mais humilde, por não dizer aquele que tinha talvez o menor valor na casa, é que lavava os pés dos visitantes. Deve ter sido uma cena chocante para os discípulos ver seu Mestre agindo como o criado mais simples de uma casa. Mas essa foi idéia que Jesus realmente quis transmitir. Seus discípulos deveriam ter um maior grau de maturidade, no sentido de entender que, como seus sucessores na tarefa de evangelização, não podderiam mais disputar sobre qual deles seria o maior no Reino dos céus. Ele ensinou que o maior deveria ser o menor de todos.

A simplicidade e a humildade devem ser constantes na liderança, por se tratar de uma das áreas mais propendas à arrogância. E os lideres cristãos não estão imunes a esse tipo de sentimento. No entanto, Jesus mostrou que o caminho para a excelência na liderança é o serviço.

O ato de Jesus dde lavar os pés dos discípulos demonstra amor em ação. Jesus era seu Mestre e Senhor, significando que Ele estava em um nível mais elevado do que eles. Contudo, o Senhor assumiu uma posição de humildade e serviço porque amava aqueles a quem servia. Jesus ordenou aos seus discípulos que lavassem os pés uns dos outros - que servissem uns aos outros em amor de acordo com o exemplo que Ele estabeleceu. Se recusar a servir aos outros, se recusar a se humilhar, não importa quão elevada seja sua posição, é se colocar acima de Jesus. Tal orgulho arrogante não é o que Cristo ensinou. Estes discípulos logo seriam enviados como mensageiros da igreja cristã. Eles seriam lideres em muitos lugares - na verdade, Tiago, João e Pedro se tornaram os lideres da Igreja cristã em Jerusalém. Jesus ensinou a estes, que logo seriam lideres, que, quando trabalhassem para divulgar o Evangelho, deveriam antes de tudo ser servos daqueles a quem ensinassem. Os discípulos devem ter se lembrado dessa lição todas as vezes que enfrentaram problema, lutas e alegrias junto aos primeiros crente. Quantas vezes devem ter lembrado de que foram chamados para servir. E que diferença isso faz! Imagine como teria sido difícil o crescimento (até mesmo a existência) da Igreja Primitiva se esses discípulos tivessem continuado a competir por lugares de grandeza e importância! Felizmente para nós eles mantiveram a lição de Jesus em seus corações.(comentário Aplicação Pessoal do Novo Testamento, CPAD, pág. 566).

Revista Ensinador Cristão, Ano 12, número 47, pagina 39.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

A Eficácia do Testemunho Cristão

Quando se fala do Evamgelho, é imprescindível tratar também de outro assunto: o testemunho.Na vida cristã, não bastar falar de Jesus; é preciso viver com Ele. Contudo, não podemos conceder a missão integral da Igreja se ela não tem a força de um testemunho autentico.

O testemunho eficaz

Para que essa missão seja eficaz, é preciso ter como base a vivência na Palavra de Deus. Não se trata de uma experiência apenas intelectual, envolve também, pratica. Uma testemunha de Jesus não apenas fala do Senhor, mas ainda dá exemplos de vida pautados naquilo que Ele disse. Não há uma dualidade entre o que o crente diz e faz, do tipo "faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço". Deus espera que ajamos e falamos de acordo com o mesmo padrão, para que a mensagem e vida sejam a mesma coisa. Jesus agiu e pensou de acordo com as Escrituras. E Ele serve de exemplo para todos nós. Seu testemunho foi eficaz porque Cristo agia de acordo com suas mensagens. Desaparecimento forma, Ele espera que possamos conjugar vida e Palavra na transmissão do Evangelho. Precisamos viver o que pregamos, ou pregar o que vivemos. O testemunho é feito principalmente por meio de nossa vida. Ele fala aos nossos ouvintes mais alto até que nossas palavras.

O testemunho ineficaz

Quem nunca ouviu um comentário acerca de uma pessoa que se diz cristã, mas não age de acordo com os preceitos da doutrina cristã? Esse é o exemplo de quem da mal testemunho sobre a fé cristã.
Certa vez, Jesus deu um exemplo muito claro das consequências de um mau testemunho quando disse que somos o sal da terra. Se for insípido, ou seja, não tiver sabor, o sal é lançado na terra para ser pisado pelos homens. Segundo alguns especialistas em costumes judaicos nos tempos de chuva em Israel, o chão do templo se tornava és prestadio, causando diversos tombos nas pessoas que se dirigiam ao santuário para prestar seu culto. Para que isso não acontecesse com freqüência e espantasse as pessoas do templo, os trabalhadores lançavam sal insípido no chão. Aquele produto que não tinha mais sabor nem conserva alimentos, mas ainda conseguia absorver a água, era pisado pelo homens como disse Jesus.
A consequência do mau testemunho é o desprezo por parte daqueles a quem poderíamos testemunhar. A mensagem que temos de apresentar pode ser ofuscada pela forma como vivemos e dificultar a ação de Deus na vida daqueles que nos ouvem. Portanto, testificar de nossa experiência com o Senhor faz diferença na transmissão do Evangelho. E quem despreza essa verdade jamais atingirá seus objetivos em transmitir a Palavra. Se um desses dois elementos estiver ausente, não teremos a transmissão integral da Palavra.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Comentários sobre o texto de Mateus 5.13-16

Em contraste àqueles que se opõem ao trabalho de Deus no mundo (Cp. 5:11), os seguidores de Cristo são (o pronome VÓS tem ênfase no texto grego) O SAL DA TERRA. O sal era o elemento básico, muito necessário na cultura antiga. Era usado para preservar, para purificar e para temperar. No contexto imediato, parece que Jesus esta dizendo que os que demonstram na vida as qualidades relacionadas nas bem-aventuranças permearão o mundo e retardarão seu apodrecimento moral e ético. Como Tasker nota, a característica geral mais óbvia do sal é sua diferença essencial do meio que é colocado. A conduta correta dos crentes impede que a sociedade fique rançosa completamente. Se de alguma forma o sal perdesse sua capacidade de salgar, não haveria meio de restaurar-lhe essa virtude; ter-se-ia tornado inútil, deveria sere atirado fora. Embora normalmente o sal não perca sua capacidade dde salgar, essa posqsibilidade é mencionada a fim de enfatizar a necessidade de os crentes manterem sua missão distintiva no mundo. Explicar como o sal pode ser adulterado, se misturado a um pó branco, barato, é tarefa desnecessária. É a metáfora em si mesma, e não a imagem empregada, que se amplia.

SER LANÇADO FORA E PISADO PELOS HOMENS
Significa que a menos que os discípulos mantenham seu papel de sal deste mundo, tornar-se-ão inúteis e serão rejeitados.

Os crentes também são A LUZ DO MUNDO. Disse Deus a Israel:"Também te darei para luz dos gentios, para seres a minha salvação até as extremidades da terra" (Isaias 49:6; Cp. 42:6). A função de serevo atribuída a Israel é assumida por Jesus (João 8:12; 9:5) e passada à frente, para seus seguidores. O objetivo da luz é iluminar. Ela existe para que se possa enxergar. As cidades edificadas nas montanhas não podem ocultar-se. Que tolice descomunal acender uma lâmpada para coloca-lá embaixo de um velador. As lâmpadas devem ser colocadas em candeeiros, de modo que todos na casa consigam enxergar bem.

Os seguidores de Jesus devem agir como lâmpadas em candeeiros. Devem deixar resplandecer sua LUZ DIANTE DOS HOMENS (aoristo, imperativo, terceira pessoa) de tal modo que as pessoas lues vejam AS BOAS OBRAS E GLORIFIQUEM AO PAI QUE ESTÁ NOS CÉUS.
Observe que a luz não se origina nos crentes; estes devem deixá-lá brilhar: ASSIM RESPLANDEÇA A VOSSA LUZ. A luz é vista nas boas obras que realizam. trata-se menos de uma mensagem dirigida ao intelecto e mais um modo de vida exibido diante das pessoas. Quando os de fora vêem que seguir a Cristo leva a uma vida de BOAS OBRAS, glorificam não crente, mas o Pai do crente, O PAI QUE ESTÁ NOS CÉUS.

Se as bem-aventura as deixaram a impressão de que viver no reino é algo um tanto passivo, as metáforas do sal e da luz corrigem o mal-entendido.

O sal permeia a sociedade, e desempenha nela sua função vital. A luz ilumina a escuridão e aponta Àquele que é a fonte de toda a luz e toda vida.

sábado, 30 de julho de 2011

O Reino de Deus através da Igreja

A Igreja como representante de Cristo na Terra.

Após a ascensão do Senhor Jesus Cristo, a continuidade de sua obra foi passada aos apóstolos. Era necessário criar uma instituição que, de forma organizada, pudesse dará prosseguimento aos mandamentos do Senhor no tocante à evangelização e ensino da Palavra de Deus. Essa instituição é a Igreja. Não nos referimos a uma congregação isoladamente, mas à igreja universal, composta de todos aqueles que, em todas as épocas, nações, reinos e tribos, atenderam à mensagem do Evangelho e renderam-se à salvação ofertada por Deus em Jesus Cristo.

A Grande Comissão não foi dada por Cristo para outra instituição que não à Igreja. E Ele espera que todos, como corpo, possamos dar continuidade aos desafios inerentes a nossa vocação: ir atrás dos perdidos (e não apenas esperar que eles adentrem na Igreja para ouvir a pregação), ensinar (utilizando o ensino como ferramenta para formação e fortalecimento de igrejas e crentes) e o batismo (a identificação com Cristo em sua morte). A igreja, e não o mundo, foi incumbida por Deus dessas atividades.

A IGREJA NA SOCIEDADE

A igreja não pode estar fora da convivência com a comunidade. Uma comunidade cristã que não interage com as pessoas a sua volta não completará a Grande Comissão, pois precisa justamente da interação para fazer Deus conhecido. Quando utilizamos essa expressão, não estamos dando a entender que a igreja precisa envolver-se com as praticas do mundo, ou associar-se a ele em seus pensamentos e ações. Não foi esse o projeto de Deus. Se uma igreja se associa com o mundo, acaba se parecendo com ele, perdendo sua característica de agente transformador comissionado pelo Senhor. Quando se fala em a igreja interagir, isso implica viver e agir com o outro sem perder suas particularidades. Uma igreja pode envolver-se em ações sociais sem comprometer sua vocação e mensagem. Dependendo da sua estrutura, pode prestar assistência social - primeiramente aos domésticos da fé, como ordena a Palavra de Deus - e depois aos vizinhos de santuário e a todos que prefixarem, e oferecer-lues o pão do céu, sempre monstra do que o alimento material é insuficiente sem o espiritual.

A PREGAÇÃO NA IGREJA

Outra forma com a qual a Igreja manifesta o Reino de Deus é por meio da pregação da Palavra. A pregação tem por objetivo fazer conhecida a mensagem de Jesus Cristo como Senhor e Salvador. Pelo principio da Bíblia, a fé vem pelo ouvir da Palavra de Deus. Atividades com certeza influenciam a decisão das pessoas em prol do Evangelho, mas pregar é uma missão preponderante para a conquista de almas. A pregação nao serve apenas para proclamar as Boas Novas, mas também para edificar o povo de Deus, a fim de que caminhem em direção ao alvo proposto por Cristo.

FONTE. Revista Ensinador Cristão, ano 12, número 47, páginas 38