quinta-feira, 8 de setembro de 2011

A INFLUENCIA CULTURAL DA IGREJA

A Igreja não pode se furtar ao fato de que precisa influenciar culturalmente a sociedade. E isso não é pecado, como pensam algumas pessoas , nem tem a ver com a Igreja se misturando ao mundo em suas praticas. A idéia de ela exercer uma influencia cultural na sociedade em geral tem a ver com a capacidade do Evangelho de atingir todas as camadas sociais por me daqueles que estejam transmitindo a mensagem de forma dinâmica em cada um desses segmentos.

Há pessoas na Igreja que entendem como necessária uma separação cultural entre a comunidade cristã e a sociedade. De fato, compreendemos que as praticas da Igreja e as do mundo são opostas entre si a partir de sua natureza. A Igreja é agencia do Reino de Deus na Terra, transmitindo a mensagem do Evangelho e tornando Jesus conhecido por palavras e vida, ao passo que o mundo é o mundo de atuação de satanás, onde vidas são destruídas, e as pessoas levadas a viver uma existência sem Deus, ou duvidando Dele. Por isso, a Igreja precisa se organizar para que o Evangelho faça a diferença de forma profunda neste mundo. Não precisamos esperar pelo milênio para ver isso acontecer.

Nancy Pearcey, escritora e professora de Filosofia, faz uma prévia sobre a influencia do Evangelho na cultura, dando como exemplo o que acontece com os jovens quando vão à faculdade sem uma sólida formação cristã que os ajude a refutar as idéias anticristãs com as quais terão de conviver. Na função de pais, pastores, professores e lideres cristãos de grupos de mocidade, vemos constantemente os jovens humilhados pela contracorrente de tendências culturais poderosas. Se tudo que lhe dermos for uma "religião do coração", não serão bastante fortes para se oporem à isca de idéias atraentes e perigosas. Os jovens crentes também precisam de uma "religião de cérebro" educação em cosmovisão e apologética - para equipa-los na analise e na critica de cosmovisões concorrentes que eles encontrarão no mundo afora. Se estiverem prevenidos e armados, os jovens pelo menos terão a chance de lutar quando forem a minoria entre seus companheiros de classe ou colegas de trabalho. Educar os jovens a desenvolver uma mente cristã já não é opção; é parte indispensável do equipamento de sobrevivência, diz a professora.

E continua: O primeiro passo para formar uma cosmovisão cristã é superar esta divisão severa entre CORAÇÃO e CÉREBRO. Temos de rejeitar a divisão da vida em uma esfera sagrada, limitada a coisas como adoração e moralidade pessoal, em operação a uma esfera secular que inclui ciência, economia, política e o restante do cenário publico. Esta dicotomia em nossa mente é a maior barreira para liberar o poder do Evangelho por todas cultura hoje.

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