quinta-feira, 17 de março de 2011

As Viagens Missionárias de Paulo

O chamado missionário Paulo. Atos 13 mostra a igreja em Antioquia (a primeira igreja mista, composta de judeus e gentios, cultuando a Deus no mesmo lugar), uma comunidade de crentes cheios do Espírito Santo, que serviam ao Senhor e jejuavam (isto é importante, pois o jejum não era uma prática apenas dos judeus, mas do crentes fiéis ao Senhor, no tempo da graça. Para aqueles que dizem que o jejum é uma prática da Lei). Nessa igreja, o Espírito ordenou que Paulo e Barnabé fossem separados e enviados para a obra a eles destinada. Após ser perseguidor e encontrar-se com Jesus na Estrada de Damasco, Paulo torna-se um apóstolo para os gentios. O grande preseguidor da igreja, e futuo prodígio no Judaísmo, foi enviado aos povos que nao guardavam a Lei de Moisés.
Pontos que facilitaram o evangelismo aos gentios. As viagens de Paulo foram facilitadas por diversos fatores. Em primeiro lugar, a chamada Pax Romana, uma paz forçada, imposta pelos romanos aos povos conquistados. Essa paz impedia que os povos dominados brigassem entre si, o intercâmbio linguístico e cultural floresceu naqueles dias, beneficiados por esse "sentimento" de paz obrigatório.
Paulo falava o grego, a língua franca do império romano. Apesar do romanos dominarem pela força, foram dominados pelos gregos no idioma. Qualquer pessoa que quisesse ser entendida naqueles dias, tanto para comercializar quanto para viajar a passeio, deveria ter no minímo conhecimento da língua de Homero. Dessa forma, Paulo pode evangelizar aqueles que não falavam a língua dos judeus.
Paulo começou diversas vezes seu evangelismo em sinagogas. Isso aconteceu em Damasco (At 9.20), Salamina (At 13.5), Perge (At 13.14), Icônio (At 14.1), Tessalônica (At 17.1), Corinto (At 18.4) e Éfeso (19.8). Essas instituições foram, de certa forma, importantes para a divulgação das Boas-Novas, pois os primeiros a ouvirem sobre Jesus eram os judeus, e depois os gentios. As sinagogas, portanto, eram o ponto de partida para a divulgação do Evangelho nas viagens de Paulo.
A orientação do Espírito Santo. Da mesma forma que o Espírito Santo ordenou que a igreja em Antioquia enviasse Paulo e Barnabé, Atos 16.6-10 mostra que Paulo tentou ir para uma determinada região, composta pela Frígia, Galácia, Mísia e Bitínia, mas foi impedido pelo Senhor. Também em Atos 20.23, ele fala sobre a orientação constante do Espiríto Santo: " o que o Espiríto Santo, de cidade em cidade, me revela, dizendo que me esperam prisões e tribulações". Sem a orientação do Espiríto de Deus, portanto, o trabalho de Paulo estaria condenado, pois Eke é que determinava para onde o apóstolo tinha de ir. Não basta insistir na orção. Devemos orar e depender do Senhor receber orientações para as nossas vidas.

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