sexta-feira, 25 de março de 2011

Paulo em Roma

O longo caminho para Roma. O apóstolo Paulo vai a Jerusalém, para levar aos crentes judeus os recursos financeiros que levantou junto às igrejas gentias (At 24.17; Rm 15.25,26). Ao chegar lá, após uma semana, período em que pagou um voto feito, foi reconhecido por alguns judeus, que tumultuaram o ambiente de tal forma que Paulo só foi salvo porque alguns soldados romanos impediram seu linchemento. Ainda pôde fazer um discurso e falou do Senhor Jesus Cristo, mas permaneceu preso, para sua segurança. Numa noite em que esteve preso, o Senhor lhe disse que ele seria testemunha em Roma, a capital do império.
Paulo foi escoltado até Cesaréia, onde permaneceu sob custódia por dois anos, podendo receber visitas. Foi ouvido por Félix o governador romano da Judéia, e depois por festo, sucessor de Félix no gorverno. Este sabia da inocência de Paulo, mas estava inclinado a entregá-lo aos judeus, e por esse motio Paulo apelou para César, pois tinha esse direito como cidadão romano, Paulo também foi ouvido por Agripa, um dos Herodes.
A viagem de Paulo para Roma começou no outono do ano 60 de nossa era, e andou de navio de Casaréia a Mirra, de Mirra a Malta (ocasião em que o navio naufragou) e de Malta até Putéoli. na segunda viagem de navio, de Mirra a Malta, o navio enfrentou uma grande tempestade e afundo. Foi nessa ocasião que o Senhor confirmou seus planos planos para o apóstolo, de que todos os que estavam naquele navio também teriam suas vidas preservadas naquela tempestade.
Paulo passou dois anos em Roma, morando em uma casa alugada, onde era vigiado e podia receber visitas. Nesse período escreveu as chamadas "Cartas da Prisão" (Efésios, Filipenses, Colossenses e Filemon) e seu testemunho alcançou até a casa de César. Tem sido aceito que o apóstolo foi absolvido das suas acusações e ele imputadas em 62 d.C. Em 67 d.C., foi preso outra vez, e nesta ocasião, decapitado.
Em todas essas coisas, observamos o cuidado de Deus para com o seu servo, ao longo dos seus trintas anos de ministério. Ele foi perseguido, teve de financiar suas viagens com seu próprio trabalho, enfrentou acusações em seu ministério e experimentou tanto a privação quanto a abundância. " Sei estar abatido e seu ter também abundância; em toda a maneira e em todas as coisas, estou instruído tanto a ter fartura como a ter fome, tanto ter abundância como a padecer da necessidade", Fp 4.12. Ele reconhecia a mancha do seu passado," Porque eu sou o menor dos apóstolos, que não sou digno de ser chamando de apóstolo, pois persegui a igreja de Deus", 1 Co 15.9. Mas sabia também que Deus tinha o perdoado, e que fora escolhido pelo Senhor para uma grande obra: " Este é para mim um vaso escolhido para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis, e dos filhos de Israel", At9.15.

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